Interseccionalidade, é um conceito cunhado pela defensora dos direitos civis norte-americana e afrofeminista Kimberlé W. Crenshaw no final da década de 80. A autora buscou sistematizar a caminhada da mulher negra em busca de equidade racial, de gênero e social. Assim, o conceito perpassa as estradas de estigmas que compreendem uma sociedade patriarcal capitalista que é marcada pelo ferrete do preconceito. Em suma, compreender a termo é dar valor as histórias, é reconhecer que a mulher negra não sofre somente por ser negra, mas por ser mulher, por ser pobre, por ser periférica, por ser lésbica e por aí vai. A incorporação da interseccionalidade diz respeito às identidades minoritárias, promovendo as pautas que engendram a vivência das mesmas. Deste modo, o coletivo Tinha Que Ser Preto assume como tema do sarau, para que as avenidas identitárias se encontrem para que possamos lutar em uníssonos.
Portanto, que haja Elza, que haja Liniker, que haja Carolina Maria de Jesus, que haja Bell Hooks, que haja Djavan, que haja Jorge Amado, que haja arte. Não importa o quê, nosso material essencial é a arte. Nesse sarau, que tenha poesia, que tenha canto, que tenha causos, que tenha histórias, que tenha dança, que tenha performance. Apareçam, vocês existem e aqui o palco é nosso.
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