O Colégio Técnico de Limeira (Cotil/Unicamp) promoveu no último dia 09 no Teatro Vitória a cerimônia de apresentação e premiação do 21º Cotil Arte. Com o tema “Democracia: realidade, utopia ou distopia”, o projeto estimulou a reflexão, o senso crítico, a criatividade e reconheceu o talento dos alunos em sete modalidades.
Idealizado por uma estudante em 1995, o Cotil Arte é promovido pelo Departamento de Humanas, sob coordenação da professora Flaviana Fagotti Bonifácio. “Depois de três anos de pausa, o projeto foi retomado e resultou em trabalhos lúcidos, críticos e lindos. Como a nova direção resgatou a tradição deste evento, manteremos sua periodicidade e nos próximos anos colheremos ainda mais frutos”, afirmou. O diretor do Cotil, José Roberto Ribeiro, enfatizou que a arte é uma maneira de acompanhar o desenvolvimento humano. “Não queremos apenas formar profissionais para a sociedade. Queremos estimular o desenvolvimento completo dos seres humanos”, completou.
O pró-reitor de extensão e cultura da Unicamp, professor doutor Fernando Hashimoto, elogiou o empenho da direção, dos professores, funcionários e alunos do Cotil, ampliando as possibilidades de aprendizado e vivências no ambiente acadêmico. “A arte dá vazão às minorias, possibilita que os alunos se expressem melhor, ouçam melhor e sejam cidadãos melhores”. Destacou também a importância do tema no momento pelo qual o país passa, com “ataques à democracia e retrocessos na educação”.
O Cotil Arte está inserido no calendário oficial do município por iniciativa do então vereador José Farid Zaine, secretário municipal de Cultura. Além de integrar a comissão julgadora dos trabalhos, Farid prestigiou a cerimônia e foi homenageado pela direção. “Os alunos têm talento para participar de festivais de música e de teatro da nossa cidade também”, declarou. A diretora executiva de Ensino Pré-Universitário, Teresa Celina Meloni Rosa, elogiou a importância do projeto para a cultura da cidade.
Gisele Araújo, aluna de Informática vencedora da categoria composição musical, com a canção “Revolução”, impressionou o público que lotou o teatro. Sua abordagem sobre desigualdade provocou aplausos e reflexão de todos os presentes. “Amo política e amo arte. Por isso, sinto tanta gratidão por todos os envolvidos neste projeto”, declarou. Os trabalhos classificados no Cotil Arte 2019, que não envolveram apresentação de palco, ficaram expostos para o público também no saguão do colégio.
Foram sete categorias:
- Fotografia: “Respeito à diversidade e inclusão”
- Esquete: “Paz, justiça e instituições eficazes”
- Desenho: “Educação para o pensamento”
- Composição musical: “Redução das desigualdades”
- Vídeo: “Trabalho decente e crescimento econômico”
- Performance Músico-Corporal: “Saúde e bem estar”
- Suporte: “Consumo responsável e produção sustentável”
Confira a seguir as fotos do evento:
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